quinta-feira, 1 de março de 2012

Para ver (8)...

Hoje trago-Vos este programa sobre Maçonaria efetuado pelo canal público de televisão, no âmbito do programa "Sociedade Civil" e que foi televisionado no dia 08 de Fevereiro do corrente ano, na RTP2.
Ver  Aqui.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sugestão literária (12)...



Hoje trago para Vós como sugestão literária o livro escrito por maçons pertencentes ao quadro da minha respeitável Loja e que foi lançado em Junho de 2010, no âmbito das comemorações dos 20 anos da Loja “Mestre Affonso Domingues”.
Não faço a sua sugestão e publicidade apenas por ser o livro da minha loja, pois se fosse esse o motivo já o teria publicitado anteriormente; mas porque considero ser uma altura em que por a Maçonaria andar na “boca do mundo”, principalmente a Maçonaria Regular Portuguesa, (ramo a que pertenço).
Neste livro para além de se encontrar a história da respetiva Loja e uma análise aos respetivos veneralatos, vem também um pouco da história da Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular de Portugal, o que por si também será algo de interessante para o leitor mais interessado na história da Maçonaria Regular no nosso país.
Encontram-se também escritas várias pranchas elaboradas por membros do quadro da Loja, bem como uma lista com o nome dos seus membros atuais e passados.
Para o quem quiser adquirir, basta entrar em contato  AQUI ou  adquirir o livro AQUI.
Aproveito para voltar a deixar em reflexão a minha afirmação, se a Maçonaria fosse realmente secreta, nada disto seria possível e muito menos se encontraria  acessível ao público em geral…


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Visitando a Quinta da Regaleira (14)...


A "Força", a "Sabedoria" e a "Beleza" representadas no teto de uma sala, no interior do Palácio da Regaleira.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Para escutar (16)...


E como sou uma pessoa bem humorada bem como acho que a liberdade de expressão deve ser respeitada, aqui deixo uma sátira à Maçonaria na forma de canção PoP.
Apesar de não me rever no que é dito, não deixa de ser interessante escutar e ver o videoclip, nem que seja pelas palhaçadas dos intervenientes...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Para ver (7).,..

Uma entrevista bastante interessante e elucidativa do que é a Maçonaria. Entrevista essa feita no âmbito do programa "Grande Entrevista" da RTP, onde os convidados (António Reis e António Arnault) falaram abertamente do que representa a Ordem Maçónica.
Uma meia hora de programa que vale por muito mais.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Refletindo sobre a frase de Victor Hugo: "Existe algo maior que o céu: a alma humana".

Falarmos de Alma Humana é abordarmos algo quase que inefável e inclusive quanto a mim, paradoxal.
A alma humana é a nossa essência, logo à partida algo de imutável. Mas na realidade a mudança existe! Tanto devido a fatores externos como a fatores internos.
A nossa educação, a nossa formação académica e profissional, e principalmente a nossa formação de cariz “social” (a forma como nos relacionamos com os outros), será quiçá o mais importante agente de mudança.
É através da nossa experiência de vida, das nossas vivências, que somos o que “somos”. E ao sermos “algo”, isso é o reflexo do nosso estado de alma. E como esse estado está em permanente mudança (fruto também das nossas alterações de humor), também Nós mudamos. É essa alteração/evolução que importa à reflexão.
Victor Hugo ao afirmar que “existe algo maior que o céu: a alma humana” disse a verdade. Não existe mesmo nada maior que que o céu (universalidade), senão ela (a essência do Ser).
Nós próprios somos maiores que tudo!
As nossas crenças, as nossas atitudes dependem somente de nós.
Não adianta falarmos de Deus (do Criador) se não acreditarmos na sua existência; não adianta existirem princípios de moralidade sem reconhecermos a necessidade da sua existência; não adianta elaborarmos leis para nos regular se depois não as quisermos cumprir…
Sendo assim, quase tudo se centra unicamente no Homem (ou na sua dependência). Logo tudo depende dele, da sua própria essência. Da sua “Alma”.
E poderá então haver algo maior que a alma humana?
Quanto a mim, não! (Já Victor Hugo dizia o mesmo…).
E à Maçonaria interessa a “alma” dos seus obreiros?
É claro que sim! Não num sentido religioso, mas antes num sentido metafísico.
A Maçonaria requer a mudança aos seus membros. A sua mudança pessoal, a sua evolução de consciência (do pensamento), a sua progressão enquanto pessoa. De aí advir a vontade de aprimoramento/aperfeiçoamento moral e espiritual dos maçons.
Tal como é usual se afirmar “que à Maçonaria não interessa gente perfeita. Antes sim, gente que se quer aperfeiçoar”.
Logo, gente que deseja evoluir e mudar de estado de alma. Mudar algo que à partida é imutável por princípio…
E se essa atitude não é de uma grandeza (nobreza) enorme, pouca coisa conheço que o seja maior…
Apenas o Homem e a sua alma!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Sem ler nem escrever, trabalho."

"Não sei ler nem escrever, mas algumas letras vou juntando.
Na força foram gravadas e com mestria procuradas…
Do meio-dia à meia-noite, eu labuto apenas com um preceito,
Honrar a minha família, despedindo-me contente e satisfeito."

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Sugestão Literária (11)...



O mano Luís de Matos publicou à cerca de dois anos o livro “A Maçonaria Desvendada”.
Esta obra literária é a minha sugestão de hoje.
Considero este livro também uma óptima fonte de informação fidedigna, pois o Luís de Matos conta já com uma vintena de anos de Maçonaria, para além de ser um dos principais animadores de algumas tertúlias que têm a Ordem Maçónica como tema; algumas das quais eu já tive o prazer de assistir. E por ser alguém que demonstra uma enorme vontade em partilhar os seus amplos conhecimentos esotéricos, com uma humildade e simplicidade que o caracterizam, não podia eu deixar de lhe fazer referência neste espaço.
Este livro é de uma atualidade premente, em virtude de alguns acontecimentos recentes que têm lançado a Maçonaria para a boca do mundo. De tal forma, que este livro em particular convida à reflexão sobre o que é a Maçonaria e o que dela pretendemos.
Gostei de ler este livro, e considero que dos livros escritos em português e por um português, nada fica atrás de outros autores renomeados por esse mundo fora. Por isso aconselho este livro a todos os interessados sobre a Maçonaria, porque a informação que vão encontrar é fiel ao que na realidade se trata.
“Maçonaria Desvendada”, de Luís de Matos, Editora Zéfiro.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Para escutar (15)...

Mais uma vez, o Irmão Wolfgang Amadeus Mozart, foi a minha escolha para esta sugestão musical.
Mais uma bela música de cariz maçónico, "Closing the Lodge".

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Citação (4)...

Por mais que alguém sinta que sabe tudo, existe sempre alguém que lhe demonstrará a sua ignorância…

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Para ver (6)...

Hoje trago mais um documentário dividido em seis partes, e que é ao mesmo tempo uma visita ao "Freemasons Hall" em Londres.
Espero que gostem...





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Almoço de confraternização de Solstício de Inverno da RLMAD 2011.

Sábado, dia 07, teve lugar a Oriente de Mafra, o almoço de Solstício de Inverno da respeitável Loja a que tenho a honra de pertencer.
Foi um almoço branco, onde todos partilharam com as suas famílias o espírito fraternal.
Para além da habitual confraternização, houve um pequeno leilão a favor de uma obra de caridade.
Este tipo de eventos serve também, para se cimentarem relações e fomentar a fraternidade entre todos.
Gostei!!!

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Caso Mozart...

Nestes últimos dias tem vindo a público uma quantidade de notícias sobre Maçonaria que habitualmente não existe.
Mas tudo o que se tem falado nessas mesmas notícias nada têm a haver com maçonaria em si.
Fala-se das supostas relações de uma Loja Maçónica e as “secretas” portuguesas. Neste caso a RL Mozart nº49 da GLLP/GLRP.
Diz-se que eventualmente os seus membros, utilizam as suas supostas ligações maçónicas para influenciar e conspirar empresarialmente. Não sei se é essa a realidade. Mas sei que sendo uma loja maçónica, em sessão ritual nunca no seu decorrer tais assuntos poderiam ter sido tratados.
Mas fora de portas, cada um faz o que entende fazer, se tem negócios com os seus amigos ou conhecidos, só a cada um isso diz respeito. Mas, se as regras de cidadania e as leis de um país democrático não forem respeitadas, então que se faça cumprir a lei, que se puna quem for culpado, que se absolva quem for inocente.
O que não pode existir é esta névoa de suspeita que existe sobre os membros de uma Augusta Ordem que deve estar acima destas coisas.
Não podem os seus membros estarem em permanente suspeita sobre se são mafiosos, conspiradores e outras designações mais pérfidas!
Se existe quem não cumpre os seus deveres maçónicos, que seja tratado como tal. Este clima de suspeição é que não pode vigorar.
O que  fundamentalmente, num país como o nosso, que assume que a Liberdade é um fator primordial de existência, parece que cada vez menos se tem a liberdade para se ser o que se quiser ser, e acrescento que é o facto de se perder essa liberdade que existe e onde se tem o direito de escolha para sermos o que quisermos, e que o mesmo direito é assumido pela generalidade da população, que depois se empurram os maçons para o tal obscurantismo que tanta confusão faz a tanta gente.
Os maçons não são nenhuns bichos-papões, tal como se pode confirmar pelos milhares de maçons que pertencem e pertenceram à Ordem Maçónica e que todos reconhecem como pessoas ilustres e mentes brilhantes que ajudaram e promoveram a nossa evolução e a nossa História.
A acontecer a obrigação de cada membro de uma organização maçónica ter de fazer uma declaração de interesses, então que façam todos os cidadãos o mesmo. Que se escrutine qual a filiação partidária, filiação desportiva, opção religiosa e orientação sexual.
Mas seria isto o correto? É obvio que não!
Por isso, deixem lá os maçons fazerem as suas reuniões, tertúlias, que se os problemas mundiais dependessem exclusivamente dos maçons, posso garantir que este era mesmo um mundo melhor

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Visitando a Quinta da Regaleira (13)...

Hoje não Vos trago uma foto da Quinta da Regaleira, mas algo que considerarão (talvez) mais atrativo.
Trago um link para fazerem uma visita virtual à quinta.
Espero que disfrutem: Entrar!!!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Para ver (5)...


Hoje trago-Vos um dos mais renomados humoristas portugueses, Herman José, com um sketch satírico sobre a Maçonaria que pertence ao programa "Hora H".
Título "A Família Maçon e a Família Opus"...
Não será esta a realidade, mas diverti-me a assistir o vídeo (lol).

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo 2012...

Faço votos de um Feliz e Santo Natal e desejo um próspero Ano Novo aos meus queridos Irmãos e a todos os leitores!!!
E a todos deixo a seguinte reflexão a fazer:
"Se é costume se dizer que o Natal é sempre quando o Homem quiser, afinal quando será que ele o desejará e principalmente o cumprirá?"

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sessão de Solstício de Inverno de Grande Loja 2011...

Teve lugar no fim de semana passado, num local a coberto da indiscrição de profanos  a oriente de Lisboa, a sessão de Solstício de Inverno da Grande Loja da GLLP/GLRP.
A União, a Concórdia, a Sapiência, a Beleza, entre outras virtudes maçónicas estiveram bem representadas nesta sessão.
Pelo que considero que esta sessão ficará certamente para a história na e da Maçonaria Regular Portuguesa e quicá da Maçonaria Mundial.  O que me leva a afirmar que " a Luz voltou-se a fazer!".
Após a conclusão da sessão, foi celebrado um jantar branco em honra das cunhadas, no qual foi possível vivenciar o espírito fraternal que reina na nossa Augusta Fraternidade.

Mas uma coisa foi certa, saí dessa sessão contente e satisfeito, talvez como não me tenha acontecido antes.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Para escutar (14)...


Hoje trago algo um pouco mais pesado que o habitual.
Hoje é a vez da banda do Irmão Burton Bell a fazer a sua aparição por estas bandas.
Às vezes a Arte Real aparece onde menos se espera...
Fear Factory ao vivo com a canção "Replica".

sábado, 10 de dezembro de 2011

Sugestão Literária (10)...


Hoje a sugestão que  Vos faço, é o novo livro da pintora Carmen-Lara.
Tenho acompanhado as belas pinturas que ela tem feito nos seus vários blogues, mas destaco este sobre a temática maçónica e que dá pelo nome de " Arte Maçónica ".
É um espaço muito interessante, e o referido livro retrata a sua visão sobre a Arte Real.
E com um prefácio de António Arnaut (Past Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano), este é um livro a ler, sem dúvida alguma.
Livro: "Arte Maçónica, numa Visão Profana de Carmen-Lara", Editora Sítio do Livro.

Post Sciptum: O Lançamento do livro vai ser no Grémio Lusitano, sito ao Bairro Alto, Lisboa; no dia 13 do corrente mês, apartir das 18h30.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O "tu"...

Na Maçonaria existe o hábito de os seus membros se tratarem por irmãos ou manos, uma vez que a Ordem Maçónica é uma Irmandade Fraternal. Mas para além desse costume, existe outro que talvez faça alguma confusão aos recém-chegados.
É o facto de todos no seu trato habitual, se tratarem por “tu”.
Independentemente da idade, grau ou qualidade maçónica, todos, mas mesmo todos se tratam por “tú”. Enquanto na vida profana é se habitual as pessoas se tratarem por você, na Maçonaria não existe esse distanciamento pessoal.
Isto por si só, é uma demonstração que aos maçons não interessam os cargos, profissões que um irmão detenha na sua vida profissional. Em Loja todos sãos iguais entre si. Desde o mais pobre ao mais favorecido financeiramente não existe diferença no trato. Os “metais” ficam sempre fora de portas do Templo. Essa é uma das grandes qualidades que se podem encontrar na Maçonaria a par da Tolerância e do espírito fraternal.
E como entre irmãos não há lugar a deferências, é salutar o tratamento por “tu” do que por outra coisa qualquer. Aos mais novos, dá-se lhes confiança para se enturmarem com os mais velhos na casa, e aos mais idosos em idade, consegue-se que mantenham desse modo, um espírito jovem e reverencial que a todos agrada.
Esta forma de tratamento entre pessoas, foi dos hábitos que mais estranheza me causaram nos meus tempos de neófito.
É como se costuma dizer: “primeiro estranha-se, depois entranha-se…”

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para escutar (13)...

Hoje trago a Vós uma música que muito toca aos maçons, do Irmão Wolfgang Amadeus Mozart , "Opening of the Lodge".

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reportagem do “DN” sobre Maçonaria…

Na semana transata, o jornal "Diário de Notícias" publicou uma reportagem sobre a Maçonaria, a qual corolou com um debate aberto ao público na sua sede.
Esta reportagem ou grande reportagem como os jornalistas afirmaram ser, infelizmente não trouxe nada de novo que o público mais informado ou interessado nestes assuntos já não o conhecesse.
Aliás, para além desta reportagem conter algumas imprecisões, algo que não pode suceder em jornalismo de investigação, os assuntos tratados circulam pela internet em blogues ou páginas várias, que quase me atrevo a dizer que foi um trabalho de “copy&paste”.
Na referida reportagem quiseram-se “colar” pseudo-rivalidades entre Igreja Católica e a Maçonaria, algo incomparável entre si em virtude da diferença de desígnios e “campos de ação” de ambas as instituições.
Falaram da Justiça e da Política, temas esses sempre tão caros ao público em geral.
Fizeram pelo meio, publicidade a um livro de alguém que revela alguma hipersensibilidade maçónica.
E principalmente e o foco de interesse para o público, para matar a curiosidade da generalidade dos leitores e aumentar a sua tiragem diária, revelaram nomes, que afinal já estão revelados há muito tempo em virtude da sua condição de maçom ser assumida pelos respetivos irmãos, outros nomes foram apenas especulados, e quanto a isso não comento, porque em Maçonaria não comento especulações.
Enfim, abordou-se muita coisa e coisa nenhuma ao mesmo tempo.
Quase me fez pensar que estaria a ler uma das tão habituais reportagens sobre Maçonaria efetuada por outra publicação com nome de dia de semana…
Honestamente, eu estava à espera de encontrar algo que fizesse jus ao epíteto de “grande reportagem”, sinceramente que sim. Mas, encontrei coisa nenhuma que enquanto profano já não o soubesse…
Dessa forma no meu entender, nem o jornal saiu beneficiado literariamente, apenas financeiramente porque de certeza nesses dias bateu recordes de vendas (é essa a minha ideia); nem a Sociedade saiu beneficiada com a publicação de tal reportagem que apenas serviu para a confundir ainda mais.
A Maçonaria, essa sim, saiu beneficiada. Não pelas críticas e ataques sofridos, mas porque mais uma vez teve publicidade gratuita pelos media. E isso sim é que é importante.
Tal como um Amigo meu diz e bem: “O importante é a Maçonaria não cair no esquecimento, nunca!”.  Concordo inteiramente com essa afirmação, porque só assim a Maçonaria se pode afirmar e assumir como uma sociedade/associação de carácter não secreto.
Porque se o fosse, não se falaria tanto dela; pois ninguém fala daquilo que não conhece.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Silêncio...

 
Apesar das minhas variadas pesquisas sobre a Ordem Maçónica, após a minha Iniciação, percebi que por mais livros que lesse e pesquisas que na internet fizesse, eu era um “ignorante” maçom. E digo um “ignorante” maçom e não um maçom ignorante. Porque de facto não sou uma pessoa ignorante ou burra nem tenho sequer esse tipo de atitude na minha vida. Assumo é que sofro de Ignorância Maçónica.

Enquanto profano, considerava-me um profano com alguma cultura maçónica, seja lá o que isso for…
  As leituras, as pesquisas em fóruns especializados sobre a Arte Real, os vídeos e documentários que visionava, apenas me aumentavam os meus conhecimentos sobre a Maçonaria. Criaram-me uma certa disciplina de estudo e motivaram-me a aprender ainda mais. Pois cada vez que pesquisava, mais me “aguçava” o espírito.
Mas, por mais que lesse e estudasse, sentia que faltava ali “qualquer coisa”. Os livros e os vídeos não “mostravam” tudo. Não mostravam como se faz Maçonaria. E principalmente como se vive a Maçonaria. Para se fazer e viver a Maçonaria, é necessário a sentir.
  E algo que me permitiu viver e sentir a Maçonaria, foi o silêncio que me foi imposto enquanto Aprendiz.
Algumas das mais-valias desse silêncio, é aprender, ouvir e escutar de uma forma que se assim não fosse, influenciaria negativamente a minha aprendizagem.
  Apesar de eu estar obrigado a permanecer em silêncio no interior do Templo, eu assisto e rebato mentalmente o que se passa e o que se debate em Loja.
E ainda bem que tenho de permanecer calado, pois num sem número de vezes, me teria “espalhado ao cumprido”. Quantas vezes estive errado ou com ideias diferentes do que algo seria na realidade. O que é relevante é que se tivesse intervido, teria perturbado a harmonia da Loja e teria feito perder tempo aos meus Irmãos.
Sendo por isso, também, que um dos motivos pelos quais o Aprendiz deve permanecer calado em sessão de Loja, é para que aprenda e acima de tudo, discipline a sua vontade de falar. E assim falar somente o necessário, de forma sucinta apenas o que é importante que diga para conhecimento dos demais Irmãos.
É através do (seu) silêncio, tal como a citação latina “Audi, Vide, Tace”, (ver, ouvir, sentir/calar) o demonstra, é que a reflexão é posta em prática, analisando de forma demorada e paciente, o que se tem a aprender e principalmente o que se tem para dizer. De facto, reconhecer o valor do silêncio nos dias que correm, onde toda a gente parece mais preocupada em se fazer ouvir, do que ouvir alguém; é de elevada importância, por isso eu sinto-me grato pelo tempo em que tive de permanecer em silêncio.
  Estar em silêncio é uma das formas de se viver a Maçonaria, sobre as outras, por agora me manterei em silêncio…

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para ver (4)...

 Hoje trago-Vos o documentário "The Scotish Key".





Espero que tenham gostado...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maçonaria Operativa / Maçonaria Especulativa...

A 24 de Junho de 1717 é fundada a Grande Loja de Inglaterra, proveniente da fusão de quatro lojas de pedreiros existentes na cidade de Londres, (A Coroa, O Ganso e a Grelha, A Taça e as Uvas, e A Macieira).

Com esta “fundação”, dá-se a transformação da Maçonaria Operativa em Maçonaria Especulativa, a Maçonaria contemporânea.

Mas o que são Maçonarias Operativas e/ou Especulativas?

A Maçonaria Operativa era a maçonaria dos pedreiros e construtores de catedrais que “praticavam” a sua arte desde o século X ao século XV e que durante esse tempo desenvolveram o estilo gótico, que hoje em dia ainda se pode observar nas catedrais que sobreviveram até aos tempos atuais, nomeadamente um dos expoentes máximos desse movimento estilístico, a Catedral de Chartres.

Os pedreiros e construtores desses tempos, tinham uma espécie de “carta de alforria” que os libertava de certas obrigações e impostos, e por isso eram designados por pedreiros-livres (freemason), termo que hoje em dia prevaleceu na maçonaria atual para diferenciar os pedreiros de ofício (stonemasons) em relação aos pedreiros do espírito (freemason).

Foi através dos seus conhecimentos (sabedoria) e da sua união (sindicatos/lojas) que eles se tornaram apetecíveis para uma burguesia que entrava numa nova era e começava então, a beber dos ensinamentos do Iluminismo. A Luz, a Liberdade, a Igualdade, e principalmente a Fraternidade eram novos valores populares. E os pedreiros operativos já os incluíam nos seus princípios há bastante tempo, pois movimentavam-se entre terras, mesmo desconhecidas, apenas conservando os seus conhecimentos, e se reconhecendo através dos seus toques, palavras e sinais, tal como os maçons atuais. A igualdade entre eles existia, mas desenvolvida num sistema de três graus, o Aprendiz e o Companheiro, e entre os companheiros seria designado um Mestre como diretor de obra. O desenvolvimento da fraternidade era o cúmulo do que se vivia nos seus locais de reunião, as Lojas.

Todavia, com o fim do Renascimento, o movimento gótico lentamente se extingue e as lojas de pedreiros operativos começam a declinar e a perder membros, mas na razão inversa, começam a ser visitadas por burgueses e estudantes de ciências ocultas (alquimistas, rosacruzes…) que tentados pelos conhecimentos e forma de estar dos pedreiros operativos, influíram para elas. E partir do momento em que as lojas operativas aceitaram estes novos pedreiros, que se transformaram em lojas especulativas. Não lojas onde se tratam assuntos de construção e fraternidade entre homens, mas para lojas onde o Homem é o centro da discussão. Originado um pensamento, o Homem deixou de ser construtor de catedrais, templos externos para construírem/desenvolverem o seu templo interno, o seu Eu.

Este tipo de lojas proliferou na época, ao mesmo tempo que as lojas operativas iam se extinguido, e com a adesão de novos membros, ricos e cultos, os temas abordados e as discussões acaloradas, levaram a que se criasse um conjunto de regras para que o respeito não resvalasse na violência, e foram criados os doze princípios da Regularidade que subsistem até hoje.

Como já afirmei no início, com a fusão de quatro lojas londrinas que originaram a Grande Loja de Inglaterra, a Maçonaria Especulativa evoluiu de tal forma que ainda hoje em dia, singra no mundo inteiro nas suas duas formas, Tradicional e regular e a Liberal ou adogmática.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Para escutar (12)...


Hoje é a vez da banda de Rock Melódico, os Dream Theater com o seu "Rite of Passage".
Espero que gostem, porque eu gosto (lol)

domingo, 23 de outubro de 2011

Citação (2)...

"Nem todo o sábio é forte ou necessáriamente belo. Mas se reunir estas 3 qualidades, será alguém justo e perfeito... "

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sugestão Literária (9)...

A sugestão de leitura maçónica que Vos trago aqui hoje, é um livro do Irmão (já no Oriente Eterno) Charles W. Leadbetter, 33º.
O  autor para além de maçom, foi também teosofista. E essa sua característica ou “qualidade” como quiserem considerar, está presente neste livro. Ou seja, durante a sua leitura, um leitor mais elucidado sobre estes temas mais “esotéricos” irá reparar nisso mesmo.
Apesar de ser um livro pequeno em tamanho e paginação, não é um livro “fácil” de se ler para quem ainda não tenha qualquer contacto com a Ordem Maçónica. Para o ler, o leitor terá de ter já alguma percepção sobre o que está a ler, não precisando por certo de ser um iniciado, pois qualquer profano mais interessado na Maçonaria e que já tenha feito algumas pesquisas, se encontrará habilitado a o ler. Mas mesmo assim terá de destrinçar e fazer a separação dos contextos que o autor aborda, numa obra “singular” como esta. Sendo por isso, que sugiro a leitura deste livro.
O esoterismo nele presente é sempre mais uma forma de um maçom ver a Maçonaria, e dependendo da corrente a que pertença (neste caso, a teosófica) cada um terá uma visão peculiar e pessoal sobre o que é a Arte Real.
O livro aborda as hipotéticas origens egípcias da Maçonaria, remontando ao Antigo Egipto; fala sobre determinados acontecimentos em Loja, alguns dos quais bastante esotéricos (na opinião do autor), fazendo uma demonstração do que se passa no Templo, durante um sessão ritual maçónica, entre outros assuntos.
Só por si, estes temas já são um espicaçar na curiosidade de quem estuda a Maçonaria. Depois, esta é uma obra “clássica” que eu considero que deve ser sempre lida, seja por profanos ou iniciados. E, num tempo como o que vivemos, em que este tipo de literatura começa a ficar “inundado” por tantas publicações do género em que falam da história da Maçonaria, dos seus Rituais; este livro é uma pedra no charco, devido à sua singularidade, porque apesar de não trazer nada de novo, ele mostra a visão que predominava nos movimentos teosóficos, espíritas e ocultistas dessa época (princípio do sec.XX) sobre a Maçonaria.
A não perder, porque apesar do seu conteúdo ocultista, é um livro bastante interessante de se ler.
"A Vida Oculta na Maçonaria" de Charles W. Leadbetter, Editora Pensamento.

sábado, 15 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sugestão Literária (8)...



Hoje o livro que Vos trago e sugiro, é um livro escrito pelo meu Amigo Luís Fonseca.
 Aliás, é o seu primeiro livro.
Obviamente e porque é tónica neste espaço referenciar livros que abordem a Ordem Maçónica, o Simbolismo e o Esoterismo; este livro é bem vindo aqui.
Não e tão só porque o seu autor é alguém próximo a mim, mas pela temática que envolve o livro, a Maçonaria, e principalmente um rito em particular, o "Rito Escocês Retificado".
Este rito é seguido fundamentalmente por maçons cristãos sendo por isso um rito peculiar.
 Sendo que devido às suas restrinções, (à semelhança de outros ritos cristãos, tais como o "Rito Sueco" entre outros...), não será um dos ritos mais praticados pela grande maioria do mundo maçónico, que prefere os "Rito de York" ou o "Rito Escocês Antigo e Aceite".
E isso é também, um dos motivos pelos quais o aqui trago ao vosso conhecimento, porque em relação aos dois ritos que mencionei anteriormente, existe uma vasta literatura sobre eles.
Este livro "Perit ut Vivat", é uma espécie de "pedra no charco", pois o que existe escrito em língua portuguesa sobre o R.E.R. é muito pouco, e a sua grande maioria são traduções de textos antigos e estrangeiros.
Assim, para quem não conhece o rito em si, para quem se interessa sobre Maçonaria Cristã (nomeadamente sobre o Martinesismo, Martinismo, os textos de Papus entre outros...), e principalmente para quem quer conhecer um pouco mais sobre a Ordem Maçónica, este é um livro interessante a ser lido.

Por enquanto apenas se pode adquirir AQUI.

Livro "Perit ut Vivat, Reflexões para o Grau de Aprendiz do Regime Escocês Retificado", por Luís Fonseca.



Post Scriptum: Aproveito para agradecer ao Luís de Matos a referência a esta postagem aqui, no site da "Maçonaria Cristã". 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novo Ano Maçónico 6011-6012...

Que este ano que agora se inicia, seja de Respeito e Tolerância entre os Homens e que tudo corra de forma justa e perfeita.
Abraço Fraternal, meus Irmãos!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Eu, Pedra Bruta que sou...


Um dos vários motivos que me levaram a “bater à porta” do Templo e entrar na Maçonaria, e o mais importante (disso tenho a certeza!) foi o de precisamente puder “desbastar a minha pedra bruta”.
Pedra Bruta essa que não é uma capa ou camada rochosa que sirva de sustentação para a minha pele ou corpo; mas antes sim, uma capa que envolve a minha Alma.
Essa Pedra Bruta a ser (e que quer ser!!!) lapidada sou EU!!!
Não que eu tenha imperfeições ou quaisquer defeito no meu corpo. Nada disso!!!
Tenho antes, algumas imperfeições na Alma. Imperfeições essas que me impedem de ser um Homem Bom e Perfeito.
São vícios, são vontades e paixões a combater, muitos “Eus” e poucos “Outros”, que me impedem de ser alguém melhor do que aquilo que sou na realidade.
E são estas arestas defeituosas que eu quero desbastar, partir, extirpar de Mim.
  A Pedra Bruta em si, simboliza a Imperfeição do Homem comum, com os seus vários defeitos. E é o seu trabalho, o seu desbastar, o seu polir, que importa refletir.
Quais as ações a tomar, quais as ferramentas a ser usadas. Essas sim, são as tarefas de quem quer polir a sua pedra bruta.
  Quando na cerimónia da minha Iniciação segurei as ferramentas de Aprendiz e dei as  pancadas rituais na Pedra Bruta, senti naquele momento que algo em mim estava a mudar, senti que algo mudava para melhor. Senti que naquele momento aquela pedra era eu, e reparei que ainda tinha muito trabalho pela frente. Pois aquela pedra bruta, com as faces “mal amanhadas” como se usa dizer, em nada se parecia com a Pedra Cúbica e Perfeita que tanto almejo em me tornar.
E sei que só cultivando a prática do Bem, da Solidariedade bem como da Caridade, do cultivo da Fraternidade, Tolerância e Respeito pelo próximo, com uma enorme disciplina e vontade de aprender; somente dessa forma me poderei tornar numa Pedra Polida, e deixar de ser esta pedra tosca e feia que hoje sou.

Não sei se algum dia terei as minhas faces tão polidas e serei tão perfeito como a pedra "polida" que se encontra no interior do Templo; mas uma coisa tenho eu bem por certa, é que não me cansarei de usar o malho e o cinzel, por mais que as "mãos me doam" ou que os "calos me incomodem", até que a minha forma se assemelhe a ela. E quando chegar esse dia, poderei pousar e guardar finalmente as minhas ferramentas e então, poderei partir contente e satisfeito, pois pouco terei mais a fazer...

sábado, 17 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A "Palavra Maçónica"...

A “palavra maçónica” é um compromisso de honra efectuado pelo neófito quando tem contacto com os Mistérios da Arte Real. No qual ele se compromete a honrar e dignificar a Maçonaria, bem como em guardar segredo do que vir ou tomar conhecimento em sessão ritualista maçónica.

E como tal, nada mais é importante para o maçom do que respeitar a sua palavra, a sua palavra dada, a sua palavra de honra.
Sendo por isso, que uma das suas obrigações é a de ser um homem de bons costumes. Alguém que é honrado e vive sob bons preceitos morais.
Quando um maçom se compromete com algo, ele o cumpre ou o faz por cumprir, porque é a sua palavra que fica em questão. Se não o fizer, a sua credibilidade perante os seus irmãos e porventura demais profanos, será posta em causa, correndo o sério risco de ficar descredibilizado, e assim não puder viver da forma honrada como assim o deve fazer.
Essa palavra, vale mais que “mil assinaturas”, pois jamais poderá ser rasurada ou apagada. Quando ela é assumida, ela torna-se um compromisso para a vida do maçom. Tanto que a sua palavra deverá ser “eterna e imutável”. Logo será sempre um dever a ser cumprido!
Por isso, um maçom quando assume um compromisso ou quando opina sobre determinado tema ou matéria, tem de ter o cuidado e a parcimónia necessária. Pois com a sua opinião também pode ele, por em causa a Maçonaria na sua generalidade.
Normalmente quando alguém opina publicamente, apenas essa opinião o vincula a ele próprio. Mas em Maçonaria isso é diferente. E diferente porque, quando um maçom opina na via pública, as suas afirmações encontram um eco desproporcionado por vezes em relação ao que afirma. E tudo fruto do que a sua imagem enquanto maçom suscitar. A curiosidade sobre o que se passa no interior da Maçonaria é tão grande por parte dos profanos, que isso origina um excesso de “ruído” que maioritariamente causa um impacto negativo na Ordem em si. E é por isso que um maçom deve ser reservado quanto ao que opina, como opina e onde exerce a sua opinião. Aliás, se existe alguém que falará pela Obediência em si, serão apenas o Grão-Mestre e o Grande Orador, os restantes Irmãos apenas poderão opinar, mas vinculando-se apenas a si próprios nas afirmações proferidas.
Já na vida interna das Obediências Maçónicas, as palavras dos irmãos são muito bem-vindas, isto é, cada um (excepto se em sessão litúrgica, os Aprendizes e Companheiros se abstêm de falar) é livre de opinar sobre o que quiser, respeitando apenas as regras impostas pela Obediência, seja no cumprimento dos Landmarks (no caso de Obediências Regulares) seja no cumprimento do seu Regulamento Geral.

Resumindo, o segredo que existe na palavra de um maçom, encontra-se à vista de todos. É apenas se tomar atenção ao que diz e como o diz.

sábado, 3 de setembro de 2011