sábado, 28 de abril de 2012

Para ver (10)...

 Vídeos constantes da palestra "Mozart & Maçonaria - Influências Musicais", proferida no dia 28 de novembro de 2001, na ARLS Barão de Jundiahy 733, por Carlos Cunha.

Locução/Edição/Roteirização/Finalização: por Carlos Cunha



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sugestão Literária (13)...


"Cadernos Humanitas" - Constituição de Anderson (1723), Cipriano de Oliveira,
Edições Cosmos.

Hoje o livro que Vos trago é um livro em jeito de comentário analítico da célebre "Constituição de Anderson", constituição que é um pilar fundamental da Ordem Maçónica Mundial.
O autor, Cipriano de Oliveira, faz uma análise interessante desta constituição e uma abordagem histórica da época em que a mesmas foi escrita e compilada inicialmente, pelo que é mais uma boa aquisição para a biblioteca de quem se interessa por História e principalmente por Maçonaria.

O livro faz parte dos "Cadernos Humanitas" e é o terceiro de uma série de livros que a Respeitável Loja "Humanitas" (filiada no Grande Oriente Lusitano) lançou.

Post Scriptum: o blogue "A Partir Pedra",blogue de mestres maçons da Respeitável Loja a que pertenço (Mestre Affonso Domingues nº5 (GLLP/GLRP) ) encontra-se pela mão do Irmão Rui Bandeira a fazer uma análise a este mesmo livro, pelo que recomendo também a leitura desta análise aqui no site do blogue.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"A Luz..."

No momento da sua Iniciação, o maçom, recém neófito, vislumbra apenas uma réstia da Luz, uma porção da centelha divina.

Tal como na “Alegoria da Caverna” do filósofo grego Platão, também o neófito, não está preparado para receber a Luz na sua grandeza, uma vez que, ficaria ofuscado com a experiência e não recolheria os benefícios dessa exposição luminar.
Só através da sua longa caminhada maçónica, será possível ao maçom aceder à totalidade e imensidão da Luz e compreender a sua magnificência. Apesar disso, a Luz nunca o abandonará, pois a cada passo dado, a escuridão onde vive mergulhado se irá esbatendo, fruto do seu estudo e trabalho em prol do melhoramento da sua condição humana. E no dia em que partir para o Grande Oriente Eterno e se libertar do seu “corpo físico”, será para a Luz que o maçom se encaminhará.
A Luz por sua vez, não é uma luz literal, não é uma lâmpada ou um holofote; a Luz é um “estado de alma”, que só é alcançável a alguns, não os escolhidos, mas os que trabalham na senda de a atingir. E que trabalhando, retiram o véu que lhes cobre os olhos. Não é á toa nem por mera futilidade que os maçons quando alguém os questiona sobre o que sentiram e observaram quando tiveram contato com a Luz durante a sua cerimónia de Iniciação, afirmarem que é algo que não se consegue explicar por palavras, sejam quais forem… Uma vez que só passando por tal experiência e sentindo tudo o que há por sentir na sua Iniciação, pode alguém vivenciar tais sentimentos. É uma experiencia única e transcendental. Quase divinal
A Luz para os maçons também representa o Grande Arquiteto do Universo (a Divindade), e como tal, nas suas celebrações rituais, é imprescindível que os maçons dirijam o seu olhar para a Luz, por forma a venerarem e sentirem a Sua presença metafísica no templo. O que só é possível através de um certo estado de Iluminação, uma espécie de chamamento e estado de meditação que se sente no íntimo de cada um (por isso é algo que varia de Ser para Ser e só de forma gradual se a vai conquistando).
Concluindo, fica a reflexão: “tudo o que foi Luz à Luz retornará…”

terça-feira, 10 de abril de 2012

Para escutar (18)...


Uma canção que eu considero como um poema maçónico...
"Los Hermanos" cantado pelo argentino Atahualpa Yupanqui,
pseudónimo de Héctor Roberto Chavero.

sábado, 7 de abril de 2012

Boa Páscoa!

Faço votos de uma Boa Páscoa para os meus Irmãos, Amigos e Leitores!
Esta festividade religiosa convida à reflexão, por isso deixo-Vos esta:
"Se perdoar fosse difícil, não estaria ao alcance dos Homens..."

terça-feira, 3 de abril de 2012

Sobre o Método Maçónico (II)...

 O maçom ao longo da sua caminhada, tem uma atitude pró-ativa. Isto é, ele não é uma pessoa de se encolher, de ficar de braços cruzados sem nada fazer. Ele estuda, trabalha, debate, ensina. Nunca se ficando pelo que obtém nem  tomando tal como garantido.
Tudo na vida é transitório, uma espécie de devir. E como tal, apenas tendo atitudes que visem obter evolução pessoal, progressão cultural, entre outras…, é que o maçom se poderá afirmar entre os demais. Hoje em dia já não basta ao maçom ser reconhecido pelos seus irmãos como tal,  ele deve  ser reconhecido pelos outros como tal. Um Homem Livre e de Bons Costumes!
E para se ser um Homem Livre e de Bons Costumes, ao maçom não lhe servirá apenas ser alguém com uma moralidade acima da média ou que apenas pratique a caridade e a solidariedade com o próximo. É através do conjunto destas e de outras qualidades que o maçom desenvolve o seu método pessoal de vida. O Método Maçónico preconiza isso. Uma forma de viver, uma forma de se estar. E é também partilhando essa sua vivência com os demais, que ele aprende, se cultiva e se informa. Tudo o que ele adquirir no percurso dessa caminhada, não será apenas dele, será também de quem o rodeia. Todavia, apesar de o maçom trabalhar a sua pedra bruta, ele não o faz de forma solitária. Ao seu lado estarão sempre os seus irmãos, que  lhe servirão de amparo e o conduzirão no rumo certo, os quais  por sua vez, ele também ensinará e amparará quando o assim tiver de o fazer.
Por isso, não só na sua Loja Maçónica, no seu Templo, deve o maçom trabalhar tanto para ele bem como para os demais, mas acima de tudo, deve ele no mundo profano manter essa conduta e forma de atuar. Porque os ganhos adquiridos, os tão profanos “lucros” serão para a comunidade, porque para o maçom, o seu "lucro"/conquista pessoal é o de contribuir para o progresso e evolução da Sociedade onde se insere. Acima de tudo, o Maçom não busca distinções no que faz. Faz e o assim continua a fazer… Para o bem comum!
E quanto mais rápido o maçom interiorizar essa ideia na sua mente, mais facilmente progredirá como pessoa, o tal “aperfeiçoamento moral”, tão caro à filosofia maçónica. E mais lesta será a percepção da Sociedade em relação ao bien faire da Maçonaria.
Porque se o Homem não deseja progredir/evoluir/avançar, anda cá na Terra a fazer o quê, realmente?
A ver os dias a passar?!
E porque não tornar esses dias mais agradáveis para a generalidade?
Essa é também uma das obrigações do Maçons; e para tal, como pode alguém contribuir para um mundo melhor, se não partir de si, a vontade de se tornar em algo melhor…
O método maçónico serve para isso, exclusivamente!
Para nos tornarmos em alguém melhor em relação à pessoa que eramos antes de contemplar a Luz...