quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sugestão Literária (4)...


  A sugestão literária que hoje Vos trago, é um livro de Christian Jacq, “O Monge e o  Venerável”.
 O enredo deste livro leva-nos ao tempo da Segunda Guerra Mundial, à França ocupada pelos nazis.
  Esta estória baseada em fatos reais, aborda a detenção de maçons no decorrer de uma sessão de loja em Paris, e a de um monge católico, que posteriormente partilham em conjunto a mesma cela.
  O debate que fruiu entre o venerável da Loja e o monge durante o seu encarceramento é o tema central do enredo desta obra.
  É bastante interessante este livro, tanto do ponto de vista histórico como do filosófico, pois as situação abordadas por ele, tocam-nos no coração, em virtude das duvidas que ambos os intervenientes principais do livro têm, bem como pela situação vivida por eles.
  A ler e a comprar, pois não é por demais ter este livro na nossa biblioteca pessoal, porque este livro é daqueles que se lêem e se voltam a reler…
Aqui fica: “O Monge e o  Venerável”, de Christian Jacq, Bertrand Editora.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Boa Páscoa!!!

  Faço votos de uma boa Páscoa ou de uma boa Pessach (como o preferirem).
  Para os católicos este é um tempo de reflexão, pois simboliza a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, o Messias cristão.
  Para os judeus, esta época do calendário simboliza a “fuga” dos judeus cativos no Egipto, em direcção à Terra Prometida por Yahvé. Mas principalmente refere-se à noite em que Moisés pede aos judeus para sacrificarem um cordeiro e que com o sangue derramado, pintassem as ombreiras das portas de suas casas, para que eles não sofressem com a décima praga, a passagem do anjo da morte que Yahvé enviou ao Egipto, e com esse sacrificio  não morressem os seus filhos primogénitos.
  Bem, tirando a parte mais religiosa da festa, esta é também uma época de gulodice e de estragar a dieta. Por isso, faço votos de muitas amêndoas e chocolates na barriguinha.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Visitando a Quinta da Regaleira (4)...


O Banco dos Galgos, onde existe uma clara referência ao 5-1-5 da "Divina Comédia", escrita por  Dante Alighieri.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Livres e de Bons Costumes...

A obrigatoriedade de um candidato a Maçon (e posteriormente, continuar a …) ser livre e de bons costumes, remonta à época da fundação da Maçonaria Especulativa, no século XVIII, época do Iluminismo. Essa mesma obrigatoriedade é um dos Landmarks que regem a nossa Augusta Ordem e na sua observância e cumprimento dos mesmos, garante a Regularidade Maçónica à nossa Muito Respeitável Obediência (GLLP/GLRP).
  Quanto à premissa de ser-se livre”, deve-se ao fato de à época, ainda existir a escravatura em vários locais do globo e como tal, para se ser iniciado era necessário ser-se “livre”, isto é, não ser “pertença de ninguém”. É claro que hoje em dia, essa obrigatoriedade não se põe, apenas se mantém essa premissa devido ao enorme simbolismo que a mesma acarreta. Porque hoje em dia todos somos pessoas livres. Só não o é quem se encontrar detido devido ao cumprimento de penalização criminal, e se encontrar-se nessa condição, logo não será iniciado.
Também quando se diz que o candidato deve ser livre, ele deve ser livre de dogmas e ter uma mente aberta. Livre de dogmas porque lhe permite discutir, debater; e ter a mente aberta, porque isso lhe proporcionará a interpretação da vasta simbologia inerente à Maçonaria.
  Em Maçonaria, costuma-se dizer que se deseja um “Homem Livre”, pois é do entendimento da Ordem, que o homem não deve estar submetido a vícios e paixões tais, que o prejudiquem ou condicionem a sua própria vontade; sendo que por isso mesmo, um dos trabalhos do Maçon, é “vencer as suas paixões…”.
  E essa submissão da vontade, é apenas a vontade de aprender, de se tornar melhor pessoa, seguindo os costumes e preceitos da Arte Real. Em nada lhe é retirada a sua liberdade ou condicionada a sua opinião.


  Mas também como livre se poderá entender por alguém que se consegue sustentar, que consegue cumprir com as despesas habituais em Maçonaria, com ações de solidariedade e caridade, tronco da viúva, com quotas e paramentos, etc, sem com isso prejudicar o sustento da sua família. Por isso livre, de liberto de condicionalismos financeiros que prejudiquem ou penalizem a sua família pelo fato de ser Maçon.
   Os “bons costumes”, são (quase) como uma obrigação para se viver em liberdade e cidadania na nossa Sociedade. Logo, a Maçonaria que se quer como uma instituição que atua na Sociedade Civil, através dos bons exemplos de conduta dos seus membros, aproveita e exalta a sua moralização de costumes.
Sendo que por “bons costumes” entendamos a observância e cumprimento de bons princípios e preceitos morais e sociais, boa retidão da conduta pessoal, o respeito e a tolerância pelo próximo e pelas suas ideias, o respeito pela Família, ser um bom trabalhador….
Enfim, tudo o que se quer como características pertencentes a um “Homem Bom”.
E à Maçonaria interessa ter nas suas fileiras homens assim“livres e de bons costumes”, os outros são dispensáveis…

segunda-feira, 11 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"A Partir Pedra"...


O Blogue "A Partir Pedra ", escrito por Mestres Maçons afetos à Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues Nº5 GLLP/GLRP (Respeitável Loja da qual faço parte do seu Quadro de Obreiros), fez questão de publicitar aqui o " Pedra de Buril".

Desde já, envio os meus Agradecimentos aos meus queridos Irmãos Mestres, pela sua atenção a este espaço que ainda agora começa a caminhar. Esperando eu um dia, que este espaço se encontre ao nível da enorme qualidade do seu blogue irmão "maior" .

Aqui fica o link : "A Partir Pedra".  A Visitar!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Visitando a Quinta da Regaleira (3)...


A presença do Grande Arquiteto do Universo no teto da entrada da Capela Crístico-Neotemplária da Quinta da Regaleira.

domingo, 3 de abril de 2011

"A Cadeia de União"...

  É quando se forma a “Cadeia de União” que o Maçon tem um contato mais amplo com os seus Irmãos. Pois é na Cadeia de União que o Maçon recebe e envia a sua energia para os restantes Irmãos através da sua meditação. É nessa simbiose, nesse canalizar de vontades e de pensamentos, que se potencia a união que envolve os Maçons.
 Logo, a “Cadeia de União” é um dos pontos altos de uma sessão maçónica, e não há uma sessão sequer, onde ela não seja executada, tendo um cariz universal. Nela são partilhados os sentimentos e pensamentos dos Maçons em relação aos seus Irmãos, independentemente do local do globo de onde se encontrem, e lhes enviam os desejos de rápidas melhoras (aos que se encontrem enfermos) e de um breve regresso a casa (aos que se encontrem longe de seu lar)... Sendo que, através de uma perfeita execução da Cadeia de União, que melhor se desenvolve o sentimento e espírito de fraternidade que existe entre os Maçons. E só apenas, depois da sua execução ritual, é que em Loja se despedem os obreiros felizes e satisfeitos…
  Os maçons intervenientes na execução da cadeia de união, apesar de serem “peças” soltas; formam no seu conjunto, uma única parte. Pois apesar da sua própria individualidade, os seus desejos são uniformes e a bem da Humanidade. Sendo a Cadeia de União executada através da esquadria que deve persistir na conduta do Maçon.
  Mesmo no Templo Maçónico, a Cadeia de União está sempre representada em permanência. Sendo simbolicamente representada através dos ornamentos da Loja. Quer através da “Orla Dentada” que circunda o Pavimento Mosaico, quer pela “Corda dos 81 nós”.
  Pela orla dentada, simbolizando o sentimento de fraternidade que liga todos os Maçons no mundo inteiro. E pela corda dos 81 nós, simbolizando os laços de amor que devem unir os Maçons e a comunhão de ideias que devem todos os Maçons partilhar.
  Concluindo-se assim, que a Cadeia de União é uma partilha mútua de sentimentos e desejos que une os Maçons entre si, estejam eles onde estiverem…
Disse.