SOU COMO UMA PEDRA DE BURIL. PEDRA QUE VAI BURILANDO, PEDRA QUE SE VAI POLINDO... SIGO NESTE TRILHO QUE É A VIDA, ALMEJANDO BUSCAR A "ILUMINAÇÃO"...
sábado, 29 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Para escutar (12)...
Hoje é a vez da banda de Rock Melódico, os Dream Theater com o seu "Rite of Passage".
Espero que gostem, porque eu gosto (lol)
domingo, 23 de outubro de 2011
Citação (2)...
"Nem todo o sábio é forte ou necessáriamente belo. Mas se reunir estas 3 qualidades, será alguém justo e perfeito... "
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Sugestão Literária (9)...
A sugestão de leitura maçónica que Vos trago aqui hoje, é um livro do Irmão (já no Oriente Eterno) Charles W. Leadbetter, 33º.
O autor para além de maçom, foi também teosofista. E essa sua característica ou “qualidade” como quiserem considerar, está presente neste livro. Ou seja, durante a sua leitura, um leitor mais elucidado sobre estes temas mais “esotéricos” irá reparar nisso mesmo.
Apesar de ser um livro pequeno em tamanho e paginação, não é um livro “fácil” de se ler para quem ainda não tenha qualquer contacto com a Ordem Maçónica. Para o ler, o leitor terá de ter já alguma percepção sobre o que está a ler, não precisando por certo de ser um iniciado, pois qualquer profano mais interessado na Maçonaria e que já tenha feito algumas pesquisas, se encontrará habilitado a o ler. Mas mesmo assim terá de destrinçar e fazer a separação dos contextos que o autor aborda, numa obra “singular” como esta. Sendo por isso, que sugiro a leitura deste livro.
O esoterismo nele presente é sempre mais uma forma de um maçom ver a Maçonaria, e dependendo da corrente a que pertença (neste caso, a teosófica) cada um terá uma visão peculiar e pessoal sobre o que é a Arte Real.
O esoterismo nele presente é sempre mais uma forma de um maçom ver a Maçonaria, e dependendo da corrente a que pertença (neste caso, a teosófica) cada um terá uma visão peculiar e pessoal sobre o que é a Arte Real.
O livro aborda as hipotéticas origens egípcias da Maçonaria, remontando ao Antigo Egipto; fala sobre determinados acontecimentos em Loja, alguns dos quais bastante esotéricos (na opinião do autor), fazendo uma demonstração do que se passa no Templo, durante um sessão ritual maçónica, entre outros assuntos.
Só por si, estes temas já são um espicaçar na curiosidade de quem estuda a Maçonaria. Depois, esta é uma obra “clássica” que eu considero que deve ser sempre lida, seja por profanos ou iniciados. E, num tempo como o que vivemos, em que este tipo de literatura começa a ficar “inundado” por tantas publicações do género em que falam da história da Maçonaria, dos seus Rituais; este livro é uma pedra no charco, devido à sua singularidade, porque apesar de não trazer nada de novo, ele mostra a visão que predominava nos movimentos teosóficos, espíritas e ocultistas dessa época (princípio do sec.XX) sobre a Maçonaria.
Só por si, estes temas já são um espicaçar na curiosidade de quem estuda a Maçonaria. Depois, esta é uma obra “clássica” que eu considero que deve ser sempre lida, seja por profanos ou iniciados. E, num tempo como o que vivemos, em que este tipo de literatura começa a ficar “inundado” por tantas publicações do género em que falam da história da Maçonaria, dos seus Rituais; este livro é uma pedra no charco, devido à sua singularidade, porque apesar de não trazer nada de novo, ele mostra a visão que predominava nos movimentos teosóficos, espíritas e ocultistas dessa época (princípio do sec.XX) sobre a Maçonaria.
A não perder, porque apesar do seu conteúdo ocultista, é um livro bastante interessante de se ler.
"A Vida Oculta na Maçonaria" de Charles W. Leadbetter, Editora Pensamento.
sábado, 15 de outubro de 2011
Para ver (3)...
Dos célebres humoristas Monthy Python, um sketch sobre a Maçonaria.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Sugestão Literária (8)...
Hoje o livro que Vos trago e sugiro, é um livro escrito pelo meu Amigo Luís Fonseca.
Aliás, é o seu primeiro livro.
Obviamente e porque é tónica neste espaço referenciar livros que abordem a Ordem Maçónica, o Simbolismo e o Esoterismo; este livro é bem vindo aqui.
Não e tão só porque o seu autor é alguém próximo a mim, mas pela temática que envolve o livro, a Maçonaria, e principalmente um rito em particular, o "Rito Escocês Retificado".
Este rito é seguido fundamentalmente por maçons cristãos sendo por isso um rito peculiar.
Sendo que devido às suas restrinções, (à semelhança de outros ritos cristãos, tais como o "Rito Sueco" entre outros...), não será um dos ritos mais praticados pela grande maioria do mundo maçónico, que prefere os "Rito de York" ou o "Rito Escocês Antigo e Aceite".
E isso é também, um dos motivos pelos quais o aqui trago ao vosso conhecimento, porque em relação aos dois ritos que mencionei anteriormente, existe uma vasta literatura sobre eles.
Este livro "Perit ut Vivat", é uma espécie de "pedra no charco", pois o que existe escrito em língua portuguesa sobre o R.E.R. é muito pouco, e a sua grande maioria são traduções de textos antigos e estrangeiros.
Assim, para quem não conhece o rito em si, para quem se interessa sobre Maçonaria Cristã (nomeadamente sobre o Martinesismo, Martinismo, os textos de Papus entre outros...), e principalmente para quem quer conhecer um pouco mais sobre a Ordem Maçónica, este é um livro interessante a ser lido.
Por enquanto apenas se pode adquirir AQUI.
Livro "Perit ut Vivat, Reflexões para o Grau de Aprendiz do Regime Escocês Retificado", por Luís Fonseca.
Post Scriptum: Aproveito para agradecer ao Luís de Matos a referência a esta postagem aqui, no site da "Maçonaria Cristã".
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Novo Ano Maçónico 6011-6012...
Que este ano que agora se inicia, seja de Respeito e Tolerância entre os Homens e que tudo corra de forma justa e perfeita.
Abraço Fraternal, meus Irmãos!!!
sábado, 24 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Eu, Pedra Bruta que sou...
Um dos vários motivos que me levaram a “bater à porta” do Templo e entrar na Maçonaria, e o mais importante (disso tenho a certeza!) foi o de precisamente puder “desbastar a minha pedra bruta”.
Pedra Bruta essa que não é uma capa ou camada rochosa que sirva de sustentação para a minha pele ou corpo; mas antes sim, uma capa que envolve a minha Alma.
Essa Pedra Bruta a ser (e que quer ser!!!) lapidada sou EU!!!
Não que eu tenha imperfeições ou quaisquer defeito no meu corpo. Nada disso!!!
Tenho antes, algumas imperfeições na Alma. Imperfeições essas que me impedem de ser um Homem Bom e Perfeito.
São vícios, são vontades e paixões a combater, muitos “Eus” e poucos “Outros”, que me impedem de ser alguém melhor do que aquilo que sou na realidade.
E são estas arestas defeituosas que eu quero desbastar, partir, extirpar de Mim.
A Pedra Bruta em si, simboliza a Imperfeição do Homem comum, com os seus vários defeitos. E é o seu trabalho, o seu desbastar, o seu polir, que importa refletir.
Quais as ações a tomar, quais as ferramentas a ser usadas. Essas sim, são as tarefas de quem quer polir a sua pedra bruta.
Quando na cerimónia da minha Iniciação segurei as ferramentas de Aprendiz e dei as pancadas rituais na Pedra Bruta, senti naquele momento que algo em mim estava a mudar, senti que algo mudava para melhor. Senti que naquele momento aquela pedra era eu, e reparei que ainda tinha muito trabalho pela frente. Pois aquela pedra bruta, com as faces “mal amanhadas” como se usa dizer, em nada se parecia com a Pedra Cúbica e Perfeita que tanto almejo em me tornar.
E sei que só cultivando a prática do Bem, da Solidariedade bem como da Caridade, do cultivo da Fraternidade, Tolerância e Respeito pelo próximo, com uma enorme disciplina e vontade de aprender; somente dessa forma me poderei tornar numa Pedra Polida, e deixar de ser esta pedra tosca e feia que hoje sou.
Não sei se algum dia terei as minhas faces tão polidas e serei tão perfeito como a pedra "polida" que se encontra no interior do Templo; mas uma coisa tenho eu bem por certa, é que não me cansarei de usar o malho e o cinzel, por mais que as "mãos me doam" ou que os "calos me incomodem", até que a minha forma se assemelhe a ela. E quando chegar esse dia, poderei pousar e guardar finalmente as minhas ferramentas e então, poderei partir contente e satisfeito, pois pouco terei mais a fazer...
Não sei se algum dia terei as minhas faces tão polidas e serei tão perfeito como a pedra "polida" que se encontra no interior do Templo; mas uma coisa tenho eu bem por certa, é que não me cansarei de usar o malho e o cinzel, por mais que as "mãos me doam" ou que os "calos me incomodem", até que a minha forma se assemelhe a ela. E quando chegar esse dia, poderei pousar e guardar finalmente as minhas ferramentas e então, poderei partir contente e satisfeito, pois pouco terei mais a fazer...
sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
A "Palavra Maçónica"...
A “palavra maçónica” é um compromisso de honra efectuado pelo neófito quando tem contacto com os Mistérios da Arte Real. No qual ele se compromete a honrar e dignificar a Maçonaria, bem como em guardar segredo do que vir ou tomar conhecimento em sessão ritualista maçónica.
E como tal, nada mais é importante para o maçom do que respeitar a sua palavra, a sua palavra dada, a sua palavra de honra.
Sendo por isso, que uma das suas obrigações é a de ser um homem de bons costumes. Alguém que é honrado e vive sob bons preceitos morais.
Quando um maçom se compromete com algo, ele o cumpre ou o faz por cumprir, porque é a sua palavra que fica em questão. Se não o fizer, a sua credibilidade perante os seus irmãos e porventura demais profanos, será posta em causa, correndo o sério risco de ficar descredibilizado, e assim não puder viver da forma honrada como assim o deve fazer.
Essa palavra, vale mais que “mil assinaturas”, pois jamais poderá ser rasurada ou apagada. Quando ela é assumida, ela torna-se um compromisso para a vida do maçom. Tanto que a sua palavra deverá ser “eterna e imutável”. Logo será sempre um dever a ser cumprido!
Por isso, um maçom quando assume um compromisso ou quando opina sobre determinado tema ou matéria, tem de ter o cuidado e a parcimónia necessária. Pois com a sua opinião também pode ele, por em causa a Maçonaria na sua generalidade.
Normalmente quando alguém opina publicamente, apenas essa opinião o vincula a ele próprio. Mas em Maçonaria isso é diferente. E diferente porque, quando um maçom opina na via pública, as suas afirmações encontram um eco desproporcionado por vezes em relação ao que afirma. E tudo fruto do que a sua imagem enquanto maçom suscitar. A curiosidade sobre o que se passa no interior da Maçonaria é tão grande por parte dos profanos, que isso origina um excesso de “ruído” que maioritariamente causa um impacto negativo na Ordem em si. E é por isso que um maçom deve ser reservado quanto ao que opina, como opina e onde exerce a sua opinião. Aliás, se existe alguém que falará pela Obediência em si, serão apenas o Grão-Mestre e o Grande Orador, os restantes Irmãos apenas poderão opinar, mas vinculando-se apenas a si próprios nas afirmações proferidas.
Já na vida interna das Obediências Maçónicas, as palavras dos irmãos são muito bem-vindas, isto é, cada um (excepto se em sessão litúrgica, os Aprendizes e Companheiros se abstêm de falar) é livre de opinar sobre o que quiser, respeitando apenas as regras impostas pela Obediência, seja no cumprimento dos Landmarks (no caso de Obediências Regulares) seja no cumprimento do seu Regulamento Geral.
Resumindo, o segredo que existe na palavra de um maçom, encontra-se à vista de todos. É apenas se tomar atenção ao que diz e como o diz.
sábado, 3 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
No Grande Oriente Eterno (8)...
- Fortino Mario Alfonso Moreno Reyes ( "Cantinflas"),
- Raul Solnado,
- Clark Gable.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Para ver (1)...
A canção "We Do", retirada do Episódio dos Simpsons "Homer, O Grande" 6ª série, 12º episódio.
Mais info AQUI.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Pequenas considerações sobre o "3"...
Para qualquer Maçom o número “3” tem uma relevância especial, pois este é um número cujo o seu carácter esotérico encontra presença na Arte Real.
O número “3” na sua forma numeral/sinal foi nos dado a conhecer pelos Povos Árabes que utilizavam esta sinalização. Mas existe a teoria de que a sua origem remonta à Índia e que fora conhecida pelos árabes através das suas incursões comerciais por terras do Extremo Oriente. O número “3” ao ser desenhado, ele é formado por três ângulos.
Por sua vez, na Escola Pitagórica, este número era tido em grande importância, mas não na sua forma numeral, mas antes na sua forma geométrica. E isto porque na Escola Pitagórica era estudada a Geometria e tudo o que em Natureza era análogo à relação entre ambas.
Mas o número “3” também representa a “Trindade”. Não uma trindade apenas, mas as várias trindades existentes, sejam elas de cariz religioso, social ou filosófico. E é quase sempre nesta forma que ele aparece à Luz profana.
Eis algumas de entre as várias trindades conhecidas:
ü A trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo.
ü A trindade Hindu: Brahma, Shiva e Visnhu.
ü A trindade Egípcia: Hórus, Ísis e Ósiris.
ü A trindade Cabalística: Kether, Chokmah e Binah.
ü A trindade Familiar: Pai, Mãe e Filho.
ü A trindade Alquímica: Nigredo, Rubedo e Albedo.
ü Os três Planos ou Dimensões: Material, Espiritual e Físico.
ü O Lema: Bem Pensar, Bem Falar e Melhor Fazer…
E por aí fora…
Sobretudo na Maçonaria (o mais relevante neste texto por razões óbvias) o “3” tem presença “obrigatória”, ou seja:
ü Nos três princípios Maçónicos: Liberdade, Fraternidade e Igualdade.
ü As três Luzes da Loja Maçónica: Venerável Mestre, Primeiro Vigilante e Segundo Vigilante.
ü As três Ordens Arquitectónicas Gregas usadas nas colunetas maçónicas: Dórica, Jónica e Coríntia.
ü As três qualidades maçónicas: Sabedoria, Força e Beleza.
ü Os três pontos usados nas Abreviaturas e Códigos Maçónicos.
ü A célebre frase latina que aborda a aprendizagem maçónica (na qual são citados os três principais sentidos): “Audi, Vide et Tace”.
ü O Triângulo Equilátero (também ele, símbolo da Divindade).
ü As romãs que se encontram sobre as Colunas que estão à entrada do Templo…
E principalmente nos seus deveres principais de um Maçom (outra manifestação da presença do “3”):
§ O respeito pelos Usos e Costumes da Maçonaria Regular,
§ A vontade em aprender, trabalhar e em progredir como Ser Humano,
§ e finalmente, o guardar absoluto silêncio do que assistir ou ouvir em sessão maçónica, principalmente nunca revelando a condição de um Maçom a profanos.
E desta forma simples, ficaram demonstradas algumas das formas com que o “3” nos aparece no nosso dia-a-dia…
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
"Na gruta"...
Em tempos, a uma gruta desci;
Estava escuro, e me perdi.
Ao longe uma luz brilhava
E eu para ela me encaminhava.
Chegado a ela estanquei,
uma assembleia de homens encontrei.
Falavam eles, de solidariedade,
e em sã fraternidade, se encontravam.
Vi que eram maçons.
A sua postura os denunciava;
Pois eram “homens bons”
Que nunca antes, eu encontrara.
Acolheram-me entre eles
E aceitaram-me no seu seio.
Ensinando-me os rituais deles
Postando-me no seu meio.
Ainda hoje estou com eles,
E como irmãos meus os considero.
Faço parte da vida deles,
Assim eu acredito e espero.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Para escutar (9)...
Da dupla Simon and Garfunkel, o "som do silêncio"...
Algo que em Maçonaria é muito importante e recordado...
domingo, 7 de agosto de 2011
Maçonaria e Família...
Para o maçom, tal como para qualquer pessoa, a sua família é (ou o deveria ser…) o centro da sua vida. É à sua volta que ele planeia o seu presente e o seu futuro. Tendo para com ela o dever de a Honrar, Respeitar, Proteger, Sustentar e principalmente de a Amar. Tal como assim é exigido também pela Maçonaria.
Para a Maçonaria, honrar a Família é um dever primordial. Tanto que um profano antes de se tornar maçom, tem de ter a consciência de que para ser iniciado maçom, tem de conseguir sustentar a sua família autonomamente, não podendo pensar que será a Ordem Maçónica a efectuar tal sustento. Sendo que se não lhe for possível a ele cumprir com as suas obrigações familiares, ele deve equacionar a sua entrada na Ordem Maçónica.
Apesar das obrigações pecuniárias que o maçom tem, elas são essencialmente de carácter solidário e caritativo; a ele também lhe é cobrado “tempo”, tempo que também ele terá de dividir com a sua família. E se um dia não tem mais de 24 horas, e se grande parte delas as passamos a trabalhar ou a dormir, alguém será penalizado com isso. Ou o seu tempo pessoal de descanso ou o tempo que passa com os seus familiares, pois o seu emprego é que nunca poderá ser prejudicado, pois o trabalho é exaltado pela Ordem maçónica de tal forma que a caminhada e formação do maçom se faz através de labor e estudo. Por isso deve o candidato a maçom, reflectir o bastante sobre a sua vontade em fazer parte da Maçonaria.
Seja qual for a família de um maçom, ela mesmo é também cooptada pela sua Loja, integrando-se numa família global maçónica; entre irmãos, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas… Todos juntos pelos mesmos ideais.
O maçom ao longo da sua Vida, em diversas ocasiões, tem de abandonar a sua família, o seu lar, para assistir às sessões da Loja a que pertence. Nem sempre isso é bem aceite; umas vezes porque a sua família necessita da sua presença, outras mesmo porque apesar da família do maçom conhecer a sua condição, nem sempre a tolera ou a aceita facilmente, devido ao seu desconhecimento do que se trata no interior de uma Loja Maçónica. Mas também por isso e não só, em algumas ocasiões é normal se efectuarem “Sessões Brancas”, isto é, sessões sem carácter ritual onde podem comparecer simultaneamente Iniciados e Profanos (e inclusive “mulheres”). Sendo essas sessões, óptimas ocasiões para as famílias dos Maçons se conhecerem, conviverem e aproveitarem também para retirarem entre elas, as dúvidas que possam ter sobre A Ordem.
Já os Maçons no seu trato habitual entre si, tratam-se por Irmãos, pois uma vez feito o Juramento Maçónico, o neófito é acolhido no seio do grupo, na sua nova família. Ele sabe que em qualquer parte do globo existe alguém nas mesmas condições que ele, que não o conhece mas que se preocupa consigo e com o seu bem-estar, que lhe envia os seus melhores pensamentos e energias positivas, para além de estar pronto para o ajudar no que necessitar. Esta é uma das consequências de se fazer parte da Família Maçónica e da sua vivência enquanto Fraternidade Universal.
É de salientar, que apesar da forma ou o que provir do auxílio entre Irmãos, se cumpra as legislações existentes. De forma alguma se pede ou se espera que alguém desrespeite a Lei!!!
Pois só unicamente dessa forma, se poderá viver o espírito fraterno da Maçonaria.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Visitando a Quinta da Regaleira (9)...
A "Arca de Noé", num pórtico exterior pertencente à igreja cristã, neo-templária da Quinta da Regaleira.
sábado, 30 de julho de 2011
Sobre o “assassino” de Oslo…
No decorrer desta semana, tenho assistido ao que já se denomina o “Massacre de Oslo”. O que me causou uma enorme tristeza e compaixão pelos falecidos.
Mas mais desolado fiquei, quando tive conhecimento que o seu perpertor, o norueguês Anders Breivick era um iniciado maçom. E digo era, porque já não o é! (E ainda bem!!!)
Logo após este trágico acontecimento, a Grande Loja da Noruega já veio assumir a público a filiação maçónica e expulsão de Anders Breivick .
É este tipo de gente que devido aos seus atos que mancham a reputação da Ordem Maçónica.
Como pode ter tal personagem ter sido iniciado na Maçonaria?! Pois, de facto todos nós nos questionamos.
Se foi cooptado através de um “Processo de Inquirição” mal executado e de fraca qualidade?
Se conseguiu através de “malabarismos” vários, enganar os seus Inquiridores e Irmãos?
Se à época da sua Iniciação, era ainda uma pessoa dita “normal”? E só posteriormente veio a tornar-se no tresloucado que é? (Uma pessoa normal não comete assassínios, muito menos em massa…)
Mas existem uma multitude de possibilidades de resposta que só o próprio poderá assumir qual a real.
O que interessa de facto, é que Anders Breivick “poliu” muito mal a sua pedra bruta.
O problema é que durante o tempo que permaneceu na Maçonaria e a frequentar a sua respeitável Loja, não se moldou no seu carácter e nem se tornou uma pessoa melhor. Tanto ele andou por lá a perder o seu tempo (isto se não tinha segundas intenções) como fez perder tempo aos demais.
A Maçonaria Regular (no caso a da Noruega) defende a Liberdade dos Povos, de Credos e Religiões, e afasta-se de qualquer discussão política partidária em Loja. O que só por si, deveria ter levado a Anders Breivick a afastar-se da Maçonaria. Apesar dos ritos praticados na Noruega serem essencialmente de cariz cristão, a Maçonaria não renega outras confissões religiosas, e sendo o indivíduo, um cristão ferrenho e fanático, que não reconhece o direito à existência de outras religiões, bem como ser de extrema-direita, logo alguém pouco ou nada tolerante. E principalmente, ser xenófobo. Tudo aquilo que é contrário ao espírito maçónico.
Cada vez mais este tipo de erros de casting acontece, o que devia levar a uma melhor consciencialização de quem inquire, de quem convida e principalmente da respeitável Loja que acolhe. É este tipo de gente, que depois desonra os demais irmãos cumpridores da Lei, Liberdade e da Justiça. Que se vêm depois expostos na praça pública como pactuantes com este tipo de gente. Nada de mais errado!!!
Tanto que, assim que se soube da filiação maçónica do assassino de Oslo, a própria obediência veio a público condenar tais actos e lhe deu ordem de expulsão.
Mas mesmo que a Obediência não o expulsasse, duvido que ele continuasse a ser “maçom”, e digo duvido, porque para alguém o ser, tem de ser reconhecido como tal pelos demais. Logo, não acredito que os demais maçons no mundo inteiro o reconhecessem como irmão.
Eu pelo menos, não!!!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Para escutar (8)...
Hoje o cantor do dia é o Irmão Leonard Cohen, com a sua "Master Song".
Espero que gostem, pois eu gosto. :)
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Sugestão Literária (7)...
Hoje trago-Vos um livro em que o seu enredo principal se passa à volta de uma Iniciação numa Ordem secreta de carácter esotérico.
Os Iniciados em qualquer Ordem que sejam, reconhecerão ou pelo menos encontrarão algumas similitudes com as suas próprias iniciações, tais as provas prestadas pelo neófito no livro.
A escrita do livro é de fácil entendimento e a energia que nos cria e a ansiedade de saber o seu desfecho é tal, que assim que o comecei a ler, não mais parei até atingir o seu epílogo. Coisa que fiz num só dia, tal a pequenez do seu tamanho.
Gostei bastante deste livro. E como tal, aconselho veramente a aquisição ou leitura do mesmo.
“A Ordem Secreta”, de Bruno Miguel Nunes, Editora Ideias&Rumos Lda.
terça-feira, 19 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Sobre o "Método Maçónico"...
Muito se fala e especula sobre o que é e o que será o tão propalado “método maçónico”.
Ele não é mais que um método de busca, estudo e aprendizagem que auxilia o maçom ao longo da sua vida.
Tal como outros métodos de estudo ou de vida, ele não é melhor nem pior, mas é o que o maçom utiliza. O maçom através da sua busca incessante de informação/conhecimento, a procura da dita “Luz”, o leva a questionar os motivos, as razões, os porquês….
“O que é?”, “O que será?”,“ O porquê?” e “Para que serve?” são para os maçons, tal como para os profanos, a base do caminho de suplantação das suas dúvidas, sejam elas mundanas ou mais elevadas.
Ele nunca se irá prender a sofismas e dogmas irrisíveis ou inclusive a cepticismos vãos que o levarão a um caminho de busca sem fim ou qualquer retorno palpável. Ele mesmo, através do seu empenho e trabalho, combate os dogmas instalados sem que tenham razão aparente para existirem.
Ele debate, questiona, aprende, e principalmente procura as razões para tal… Nunca se ficando com “é assim porque tem de ser…” Tal afirmação e suas semelhantes não lhe servem como respostas para as suas dúvidas. Ele quer mais… E por isso procura!
Tal como as três afirmações bíblicas, muito usadas por várias correntes esotéricas (a Maçonaria é uma delas) “Bate e ela se abrirá… Procura e acharás… Pede e receberás…”, é através dessa busca e desejo de conhecimento que o maçom até ao fim dos seus dias será impelido a trabalhar e estudar de forma empenhada, nunca ficando contente ou satisfeito com o que vai obtendo. Ele quer mais e procura/faz por isso! E é essa atitude de não resignação, de “nunca baixar os braços”, que é fundamental para o método maçónico.
“Se tens dúvidas, trabalha para as combater”… Este podia ser um mote de incentivo ao maçom, tal como tantos outros que existem e que guiam ou incentivam o maçom ao longo da sua vida.
Por isso, sempre que alguém ouvir falar de um eventual método maçónico, saberá à partida que se trata de um método de trabalho e não algo de conspirativo como algumas mentes mais “conspurcadas” ou menores como eu as considero, tentam fazer acreditar.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
As Colunas na Arte Real...
À entrada de um Templo ou Loja Maçónica encontram-se em permanência duas colunas que simbolizam as colunas do pórtico de entrada do Templo do Rei Salomão, na Antiga Israel. As colunas Boaz e Jachin.
Boaz era avô do bíblico Rei David, e Salomão, seu bisneto, o glorificou nomeando a coluna da esquerda com o seu nome. Boaz é por sua vez também, a palavra hebraica que significa “força”.
Jachin, a coluna da direita, tem a sua origem numa pequena corruptela que deriva da junção da letra “Iod”, simbolizando Deus (“Jah/Yahvé”) com a palavra hebraica “Ahkin” que significa “estabeler”.
Cuja interpretação da leitura das colunas se poderá entender como “Deus estabelecerá (o seu reino) na força”. Existindo aqui a clara impressão da presença do deus (Yahvé) do Antigo Testamento, um deus todo-poderoso, implacável e pouco tolerante com os erros dos seus seguidores, contrastando com o mesmo deus do Novo Testamento, este já, um Deus do Amor e da Paz.
Todavia, existe também uma lenda enoquiana (pré-diluviana) que aborda a criação de duas colunas preparadas cada uma de um material específico de tal forma que uma resistisse à água (em argila) e outra ao fogo (em pedra) e que dessa forma não se perdessem através dos tempos...; e que no seu interior oco foram guardados vários textos que continham a sabedoria existente à época. Essas colunas designam-se por “Colunas de Seth”. O próprio reverendo James Anderson, nas suas “Constituições dos Franco-Mações” as tinha relembrado no contexto da “Lenda do Ofício”, em particular no Canto dos Mestres. E a Maçonaria atribui-lhes também uma particular importância.
Diz-se que os maçons encerram nas suas concavidades interiores, todos os seus segredos e sabedoria. Logo, eles não estarão à vista de qualquer um, mas somente de quem os saiba correctamente interpretar.
São essas as colunas que sustentam a nossa Ordem, pois ao “guardarem dentro de si” a sabedoria e conhecimento maçónico, obrigam a que os obreiros ao partirem a sua pedra (estudar/trabalhar), possam atingir essa sabedoria oculta no seu interior.
Quem ao entrar numa catedral, nunca reparou nos belos entalhes na pedra, símbolos esses do legado maçónico dos artificies pedreiros que na pedra, gravaram os seus conhecimentos e símbolos e que até hoje persistem nessas construções.
Mas, ultrapassando a questão da existência simbólica e da simbologia da nomenclatura das colunas, no Templo Maçónico elas se encontram também tal como no Templo de Salomão, na sua entrada. Sendo por entre elas que os Obreiros efectuam a sua entrada em Loja. Admitindo-se desta forma, que elas formam uma espécie de portal imaginal para outra dimensão. Quando um Obreiro as ultrapassa, entra num novo mundo, a sua Loja Maçónica.
Em Loja, existem também outras colunas.
As colunas humanas, a Coluna do Norte e a Coluna do Sul, onde têm assento os irmãos Aprendizes (N) e os irmãos Companheiros (S). (os irmãos Mestres têm assento em ambas as colunas, ficando apenas localizados à frente dos restantes irmãos). E cada uma delas, depende de um Vigilante. A coluna do Norte tem como seu oficial o “Segundo Vigilante”, e a coluna do Sul, o “Primeiro Vigilante”.
As colunetas de Ordem Grega (Jónica, Dórica e Coríntia) que se encontram sobre o Pavimento Mosaico, e que representam as três Luzes da Maçonaria, a “Sabedoria”, a “Força” e a “Beleza”.
As colunas zodiacais, que simbolizam os doze signos do Zodíaco e que se encontram espalhadas em partes iguais nas colunas do Norte e do Sul.
E finalmente, a Coluna da Harmonia, onde tem assento o Mestre da Harmonia. Irmão esse, que se encontra encarregado de “iluminar” o Templo com a sua arte musical.
E assim ficaram descritas as colunas maçónicas, cada uma no seu género, mas todas ligadas entre si…
sábado, 2 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Sugestão literária (6)...
Venho mais uma vez sugerir um livro de Christian Jacq. Livro este que foi um dos vários que me acompanharam durante este período de férias em que também estive ausente das lides blogueiras, mas nunca esquecendo o “maço e o cincel”. Instrumentos que me fazem companhia em permanência…
Desta feita, o livro aborda a conversa entre dois indivíduos que visitam uma catedral europeia e que se cruzam e conhecem por acaso, na medida em que um vai explicando/iniciando o outro nos mistérios encerrados nessa catedral.
A nível simbólico considero este livro excelente, pois mostra-nos "formas" de observar determinados símbolos; os quais normalmente não os veriamos dessa maneira. Criando assim uma ideia mais íntima entre o leitor e a vasta simbologia que aparece no livro. Sendo por isso que considero também este livro como enriquecedor e uma mais-valia na biblioteca de quem se interessa por esoterismo ou pelo estudo dos símbolos.
“A Viagem Iniciática, os Trinta e Três degraus da Sabedoria”, de Christian Jacq, Editora Pergaminho, Coleção “O Homem e a História”.
sábado, 11 de junho de 2011
Férias
Vou estar de férias até ao fim do mês, por isso deixo-Vos a seguinte reflexão:
" O verdadeiro Maçom, é aquele que trabalha a sua pedra e a aperfeiçoa".
Independentemente de sermos profanos ou iniciados, não custa nada ter este tipo de conduta.
Só assim poderemos evoluir como Homens que somos.
" O verdadeiro Maçom, é aquele que trabalha a sua pedra e a aperfeiçoa".
Independentemente de sermos profanos ou iniciados, não custa nada ter este tipo de conduta.
Só assim poderemos evoluir como Homens que somos.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
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