sexta-feira, 17 de maio de 2019

"Clientelismos na Maçonaria"...


Muito se fala do clientelismo na Maçonaria.

Não compete à Maçonaria enquanto instituição fraternal e universal, arranjar empregos aos seus membros. Ela não é uma agência de empregos! Nem isso faz sequer parte das suas obrigações sociais.

Quem busca arranjar emprego, não deve sequer entrar na Maçonaria. Ela não funciona como agência de emprego para ninguém. Apenas vai perder seu tempo e o tempo dos demais.

O que poderá acontecer eventualmente (suponho eu), é que na rede de contactos de um maçom, e porque da Maçonaria fazem parte integrante vários empresários, profissionais liberais entre outros…, seja natural que fora portas do Templo e nas suas relações pessoais, os maçons troquem contactos e ideias entre eles. Mas o que fazem fora do templo, à Maçonaria não diz respeito directamente como instituição, apenas poderá dizer respeito a título institucional, se o que se passar entre maçons for desrespeitoso, que ofenda as regras/mandamentos da Maçonaria ou que ponha a sua imagem em causa perante o público em geral.

Se algum maçom arranjar trabalho a um irmão seu, deve ser exclusivamente pela sua competência e conhecimentos (sabedoria) em relação ao cargo/função no qual é contratado. Até porque uma má contratação/ erro de casting pode custar caro à sua empresa.

Quando se acusa a Maçonaria de clientelismo, a maior parte das vezes os seus detractores esquecem-se do que são “relações de amizade”. Passo a explicar.

Se um qualquer empresário tiver um amigo a necessitar de trabalho por este se encontrar desempregado, e se estiver ao seu alcance, normalmente tentará arranjar um trabalho ao seu amigo, que o possa sustentar e que mitigue o seu “sofrimento”. É usual isso acontecer e numa sociedade como a portuguesa, a esse chico espertismo, é habitual o pessoal até fechar os olhos e inclusive a maioria das vezes até achar por bem que isso aconteça.

Uma contratação, deve ser sempre bem ponderada, seja de um maçom, de um amigo ou outra pessoa qualquer. Porque o risco a correr é enorme. E se for a contratação de um maçom, esse risco ainda será maior, pois a carga negativa indevidamente associada à Maçonaria estará sempre com uma sombra presente nessa contratação. 
E se porventura essa contratação for acertada, exalta-se a pessoa (e não o maçom); mas, se essa contratação se demonstrar errada, nesse caso, o que ressaltará é o facto de o contratado ser maçom e não o facto de se ter revelado como impróprio para a função contratada.

Então porquê, se os intervenientes nesse caso forem maçons a crítica persistirá?

Se os contratados forem profanos, tudo bem. Mas se forem maçons cai o carmo e a trindade.

Pois, mas isso é o que não se deve passar. Ou se é íntegro para tudo ou então de nada vale ser faccioso e criticar apenas o que interessa criticar na Maçonaria.

Sintetizando, se alguém se quiser fazer parte dos mistérios da Arte Real, mas apenas com o intuito de arranjar trabalho, então o melhor a fazer é se dirigir a uma agência de emprego. Tanto poupa tempo e dinheiro a ele próprio bem como à Ordem Maçónica.

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