domingo, 8 de janeiro de 2012

O Caso Mozart...

Nestes últimos dias tem vindo a público uma quantidade de notícias sobre Maçonaria que habitualmente não existe.
Mas tudo o que se tem falado nessas mesmas notícias nada têm a haver com maçonaria em si.
Fala-se das supostas relações de uma Loja Maçónica e as “secretas” portuguesas. Neste caso a RL Mozart nº49 da GLLP/GLRP.
Diz-se que eventualmente os seus membros, utilizam as suas supostas ligações maçónicas para influenciar e conspirar empresarialmente. Não sei se é essa a realidade. Mas sei que sendo uma loja maçónica, em sessão ritual nunca no seu decorrer tais assuntos poderiam ter sido tratados.
Mas fora de portas, cada um faz o que entende fazer, se tem negócios com os seus amigos ou conhecidos, só a cada um isso diz respeito. Mas, se as regras de cidadania e as leis de um país democrático não forem respeitadas, então que se faça cumprir a lei, que se puna quem for culpado, que se absolva quem for inocente.
O que não pode existir é esta névoa de suspeita que existe sobre os membros de uma Augusta Ordem que deve estar acima destas coisas.
Não podem os seus membros estarem em permanente suspeita sobre se são mafiosos, conspiradores e outras designações mais pérfidas!
Se existe quem não cumpre os seus deveres maçónicos, que seja tratado como tal. Este clima de suspeição é que não pode vigorar.
O que  fundamentalmente, num país como o nosso, que assume que a Liberdade é um fator primordial de existência, parece que cada vez menos se tem a liberdade para se ser o que se quiser ser, e acrescento que é o facto de se perder essa liberdade que existe e onde se tem o direito de escolha para sermos o que quisermos, e que o mesmo direito é assumido pela generalidade da população, que depois se empurram os maçons para o tal obscurantismo que tanta confusão faz a tanta gente.
Os maçons não são nenhuns bichos-papões, tal como se pode confirmar pelos milhares de maçons que pertencem e pertenceram à Ordem Maçónica e que todos reconhecem como pessoas ilustres e mentes brilhantes que ajudaram e promoveram a nossa evolução e a nossa História.
A acontecer a obrigação de cada membro de uma organização maçónica ter de fazer uma declaração de interesses, então que façam todos os cidadãos o mesmo. Que se escrutine qual a filiação partidária, filiação desportiva, opção religiosa e orientação sexual.
Mas seria isto o correto? É obvio que não!
Por isso, deixem lá os maçons fazerem as suas reuniões, tertúlias, que se os problemas mundiais dependessem exclusivamente dos maçons, posso garantir que este era mesmo um mundo melhor

4 comentários:

  1. Como isto me fez lembrar a declaração do artigo 27003 que eu assinei durante 3 anos quando tomava posse como professor eventual....Sou Maçon e tudo o que se passa em meu redor, é justo e perfeito!
    Abraço Meu Irmão.

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  2. A liberdade é um acto demasiado bonito e importante para que se dê algum valor a quem faz propostas deste género. Muito mais importante do que fazer uma declaração de interesses é ter honestidade política e intelectual, ter sentido de justiça e solidariedade, ter competência e seriedade.

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  3. Concordo em absoluto!!!
    O que conta é o que cada um como cidadão faz e respeita as regrase leis de um Estado de Direito, o resto são meros fait-divers...
    abraço

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