Para a Maçonaria, honrar a Família é um dever primordial. Tanto que um profano antes de se tornar maçom, tem de ter a consciência de que para ser iniciado maçom, tem de conseguir sustentar a sua família autonomamente, não podendo pensar que será a Ordem Maçónica a efectuar tal sustento. Sendo que se não lhe for possível a ele cumprir com as suas obrigações familiares, ele deve equacionar a sua entrada na Ordem Maçónica.
Apesar das obrigações pecuniárias que o maçom tem, elas são essencialmente de carácter solidário e caritativo; a ele também lhe é cobrado “tempo”, tempo que também ele terá de dividir com a sua família. E se um dia não tem mais de 24 horas, e se grande parte delas as passamos a trabalhar ou a dormir, alguém será penalizado com isso. Ou o seu tempo pessoal de descanso ou o tempo que passa com os seus familiares, pois o seu emprego é que nunca poderá ser prejudicado, pois o trabalho é exaltado pela Ordem maçónica de tal forma que a caminhada e formação do maçom se faz através de labor e estudo. Por isso deve o candidato a maçom, reflectir o bastante sobre a sua vontade em fazer parte da Maçonaria.
Seja qual for a família de um maçom, ela mesmo é também cooptada pela sua Loja, integrando-se numa família global maçónica; entre irmãos, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas… Todos juntos pelos mesmos ideais.
O maçom ao longo da sua Vida, em diversas ocasiões, tem de abandonar a sua família, o seu lar, para assistir às sessões da Loja a que pertence. Nem sempre isso é bem aceite; umas vezes porque a sua família necessita da sua presença, outras mesmo porque apesar da família do maçom conhecer a sua condição, nem sempre a tolera ou a aceita facilmente, devido ao seu desconhecimento do que se trata no interior de uma Loja Maçónica. Mas também por isso e não só, em algumas ocasiões é normal se efectuarem “Sessões Brancas”, isto é, sessões sem carácter ritual onde podem comparecer simultaneamente Iniciados e Profanos (e inclusive “mulheres”). Sendo essas sessões, óptimas ocasiões para as famílias dos Maçons se conhecerem, conviverem e aproveitarem também para retirarem entre elas, as dúvidas que possam ter sobre A Ordem.
Já os Maçons no seu trato habitual entre si, tratam-se por Irmãos, pois uma vez feito o Juramento Maçónico, o neófito é acolhido no seio do grupo, na sua nova família. Ele sabe que em qualquer parte do globo existe alguém nas mesmas condições que ele, que não o conhece mas que se preocupa consigo e com o seu bem-estar, que lhe envia os seus melhores pensamentos e energias positivas, para além de estar pronto para o ajudar no que necessitar. Esta é uma das consequências de se fazer parte da Família Maçónica e da sua vivência enquanto Fraternidade Universal.
É de salientar, que apesar da forma ou o que provir do auxílio entre Irmãos, se cumpra as legislações existentes. De forma alguma se pede ou se espera que alguém desrespeite a Lei!!!
Pois só unicamente dessa forma, se poderá viver o espírito fraterno da Maçonaria.
É mesmo isso Nuno. Quem pensa tirar benefícios materiais na Maçonaria, que pense duas vezes! Os ganhos são muitos sim, mas para quem for "despertado" para outras e novas "referencias"!
ResponderEliminarUm Forte Triplo Nuno.
Boas Candido...
ResponderEliminarOra nem mais ;)
Um tríplice, mas não "seco" (lol) ;)
Meu marido é maçom, sei disso antes mesmo de ter me casado com ele, e até participava das sessões brancas que havia na loja junto as cunhadas. Ocorre que de um tempo para cá, algo que me magoou demais em relação a isso, porque pensava que a maçonaria tinha algo como uma boa filosofia e sim valorizar a família, ocorre que na loja dele, eles tem um grupo no WhatsApp que só serve para mandar pornografias pesadas mesmo, sexo explicito e isso me constrangeu muito, sabe-se lá o que ... quando nos é perguntado se o tal pai de família pode ser maçom e vc permite, o que realmente vc está aceitando! Infelizmente!
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